A passo de tartaruga: estes répteis em zoos envelhecem mais devagar

Investigação liderada por cientista portuguesa mostra que a velocidade a que o risco de mortalidade aumenta nas tartarugas em jardins zoológicos é mais lenta.

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Tartaruga Chrysemys picta, uma das espécies analisadas no estudo Beth A. Reinke/Universidade do Nordeste do Illinois

De vez em quando, lá vamos dando de caras com tartarugas bem velhinhas. George Solitário, Diego ou Jonathan – todas elas ultrapassaram os 100 anos e a última está quase a chegar aos 200 anos, o que faz dela o animal terrestre vivo mais antigo do mundo. Mas que dados temos sobre o envelhecimento destes répteis? Um estudo publicado esta semana na revista científica Science e liderado por uma cientista portuguesa abre um novo caminho: os resultados mostram que a velocidade a que o risco de mortalidade aumenta é mais lenta nas tartarugas em jardins zoológicos do que na natureza, o que quer dizer que envelhecem mais devagar. Andam a um ritmo mais lento – o passo de tartaruga.

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