Um amor lésbico para se falar às crianças de amor “em letras maiúsculas”

Para a companhia espanhola Marie de Jongh, que este sábado apresenta o premiado espectáculo para famílias Amour no Teatro Aveirense, é desde tenra idade que se deve aprender que “a força com que nos agarramos aos nossos preconceitos afoga-nos”.

Os intérpretes Ana Meabe, Andurina Zurutuza, Ana Martinez, Javi Renobales e Pablo Ibarluzea
Fotogaleria
Os intérpretes Ana Meabe, Andurina Zurutuza, Ana Martinez, Javi Renobales e Pablo Ibarluzea cortesia teatro aveirense
Companhia Marie de Jongh a falar sobre aquilo que o amor significa, mostrando aos mais novos que ele necessita de dois ingredientes fundamentais: a tolerância e o respeito
Fotogaleria
Companhia Marie de Jongh a falar sobre aquilo que o amor significa, mostrando aos mais novos que ele necessita de dois ingredientes fundamentais: a tolerância e o respeito cortesia teatro aveirense
criancas,amor,homossexualidade,teatro,culturaipsilon,espanha,
Fotogaleria
"Amour" não tem texto, como a maioria dos espectáculos da Marie de Jongh cortesia teatro aveirense

Como é que uma criança tem a ousadia de dizer que está apaixonadíssima por outra quando ainda não é capaz de compreender na totalidade aquilo que o amor significa e exije (sempre se disse que a pequenada imita os mais velhos...)? Similarmente, como parece entender as regras do jogo da crueldade e da antagonização quando ainda não sabe das fissuras que o ódio provoca?

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários