A armada da intimidade de Cátia Terrinca

A partir de um texto inédito de Maria da Graça Varella Cid, a encenadora leva ao Teatro São Luiz e ao CAE de Portalegre uma Invencível Armada

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Jorge Martins
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Na pesquisa em torno da obra de Maria da Graça Varella Cid, Cátia Terrinca cruzou-se, às tantas, com uma carta dirigida pela escritora ao editor da &etc Vitor Silva Tavares. E escrevia então, cita de memória a actriz e encenadora, “Vou mandar-te bardamerda por não me teres respondido, porque sei que aquilo que estou a escrever é bom e tu tens editado pessoas que são piores do que eu.” Perfeito do Indicativo (1982) e Acto do Corpo (publicação póstuma, 1996), dois dos livros com maior visibilidade de Varella Cid, viriam a ser editados precisamente com o selo da &etc. Mas apesar da segurança da escritora em relação à qualidade da sua produção artística — cuja poesia evocava, por vezes, a sua experiência de vida em Angola —, reforçada pela publicação de outros títulos, como Tríptico de Sábado (1964) ou Demonstração a Giz (1984), o seu nome nunca conquistaria amplo reconhecimento popular e acabaria abandonado no meio de tantos outros.

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