Cannes está igual a Cannes

Considerações à beira da abertura da 75.ª edição do festival, esta terça-feira, com Coupez, de Michel Hazanavicius.

Os festivais estão cada vez mais parecidos com eles próprios. Como no passado nas casas reais, o coeficiente de consanguinidade é alto. No lugar do casamento entre primos, está uma excessiva familiaridade do programador/director com os seus protegidos. A fronteira entre o acompanhamento da obra de um cineasta, resquício da clássica e (ainda) bem quista “política de autor”, e a promiscuidade, certamente involuntária, é ténue.

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