Agnès Varda no museu: uma exposição dependente do Cinema

Na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, a obra de Agnès Varda regressa ao museu, num encontro não isento de obstáculos.

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Agnès Varda enfrentando os protocolos da arte contemporânea Adriano Miranda

Não é a primeira vez que, na sua história, o Museu de Serralves organiza e acolhe exposições dedicadas às obras de cineastas. Lembrem-se Manoel de Oliveira, Pedro Costa, Atom Egoyan, Albert Serra ou Agnès Varda que, em diferentes condições, enfrentaram no espaço do museu os protocolos da arte contemporânea. Dada a porosidade que aproxima as geografias da arte e do cinema, outros nomes lhes poderiam se ter juntado. Não sendo extensa, a lista incluiria figuras incontornáveis da arte cinematográfica que, aliás, já integraram a programação de outros museus (os mais casos mais sonantes serão Jean-Luc Godard e Chris Marker, mas, noutro registo, poderíamos incluir Alfred Hitchcock).

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