Há um padrão português do século XV encaixotado desde 2019 num porto na Namíbia

Marco que Diogo Cão deixou na Costa dos Esqueletos estava em Berlim e chegou a Walvis Bay há quatro anos, mas continua armazenado. Negociações com a Alemanha relativas à era colonial continuam.

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Pormenor do padrão deixado por Diogo Cão na Costa dos Esqueletos Cortesia: Museu de História Alemão/Thomas Burns

Para quem guarda memórias dos filmes de Indiana Jones, é quase impossível ouvir falar de um padrão com 500 anos arrumado numa caixa de madeira de um armazém portuário sem pensar na cena final de Os Salteadores da Arca Perdida, em que um homem empurra um carrinho de mão pelo corredor central de um enorme depósito onde estão empilhadas dezenas de caixotes com o selo “top secret”, contendo artefactos que convém manter fechados a sete chaves.

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