Heroes e Live in Berlin, de David Bowie, recebem novas edições em Outubro

O segundo álbum da chamada “Trilogia de Berlim” terá nova edição a 14 de Outubro, a assinalar os 45 anos do seu lançamento; Live in Berlin chega às plataformas digitais.

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David Bowie num concerto em Montréal, Canadá, em 2003 Shaun Best
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Capa de Heroes DR

O disco Heroes, do cantor inglês David Bowie (1947-2016) recebe em 14 de Outubro uma nova edição, para comemorar os 45 anos do seu lançamento, enquanto o álbum Live in Berlin passa a estar disponível pela primeira vez nas plataformas digitais.

O segundo álbum da chamada “Trilogia de Berlim”, o 11.º de estúdio da carreira de Bowie, será agora lançado numa edição especial limitada em vinil cinzento, anunciou a Parlophone, em comunicado.

A primeira edição do álbum foi gravada no estúdio Hansa, na então Berlim Ocidental, numa colaboração com Brian Eno e Tony Visconti, tendo chegado ao top 3 britânico. Considerado um sucesso comercial, o álbum foi nomeado pela NME e pelo Melody Maker como o álbum do ano, tendo a faixa-título atingido um reconhecimento amplo, tendo sido utilizado na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e em múltiplos filmes e regravada por artistas como Prince, Coldplay, Motörhead, Peter Gabriel ou Depeche Mode, entre outros.

Após o lançamento do álbum, Bowie embarcou na digressão mundial Isolar II, que se prolongou pelo ano de 1978. Originalmente lançado como um álbum de oito faixas em vinil laranja e disponibilizado em exclusivo na exposição David Bowie Is..., realizada em Brooklyn, Nova Iorque, o Live in Berlin chega às plataformas digitais pela primeira vez também em 14 de Outubro. As faixas Heroes, Be my wife, Blackout, Sense of doubt, Breaking glass, “Fame, Alabama song e Rebel rebel foram gravadas em 16 de Maio de 1978, num concerto no Deutschlandhalle, em Berlim Ocidental.

David Bowie morreu em 10 de Janeiro de 2016, dois dias depois de ter celebrado 69 anos com a edição de um álbum, Blackstar. Segundo o jornal The Guardian, as vendas póstumas dos seus álbuns aumentaram mais de 5.000% nos Estados Unidos, e as estatísticas de escuta de canções na plataforma Spotify subiram 2.700%. Só na semana em que morreu, venderam-se 682 mil exemplares de álbuns de David Bowie.

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