JP Simões: “A música para mim é uma forma desesperada de tentar estar com os outros”

Drafty Moon, o segundo álbum de JP Simões enquanto Bloom, procura exorcismo no rock. Gravado sob o efeito de Bowie, acossado pela angústia da complicação — “redes sociais, ódios, vigilâncias” —, é ambicioso. Tenta “compensar a falta de dança no mundo”.

Foto
Tiago Fezas Vital

Com o mundo em suspensão, JP Simões e Miguel Nicolau, o seu braço direito desde que assumiu o alter-ego Bloom, concentraram-se mais no trabalho. JP Simões sabe perfeitamente que muitos sofreram horrores, e ele até viu o pai a ter que lutar pela vida, mas no meio das tragédias desta “renovadíssima gripe espanhola”, impôs-se “uma certa suavidade para quem teve o privilégio de olhar ao longe a situação terrível”. Com o confinamento a eliminar distracções, ficou “uma certa vontade de compensar a falta de dança no mundo”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários