Mark Fisher e o futuro que nos é continuamente negado

Interessava-lhe o alcance político de um filme de Kubrick ou a desolação da música de Burial como ponto de partida para reflectir sobre os vazios das sociedades contemporâneas. Há dois anos morria o teórico inglês Mark Fisher, um dos mais brilhantes pensadores do nosso mundo. Agora foi editada uma série de ensaios que escreveu como K-Punk.

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Prolífico, lúcido e original, ensaísta, professor e conferencista, ele sabia que estava tudo ligado, arte e política, Freud e J.G. Ballard, Jurassic Park e Burial, Margaret Thatcher e Batman ou colapso financeiro e música electrónica de dança. Uma multiplicidade de sintomas organizados, de forma intricada mas discreta, numa consistente visão de um mundo contido pelo capital, perante o qual procurou alternativas, formas de articular a zanga, comprometer-se politicamente e reconstruir uma nova consciência de classe.

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