Morreu actor Paulo Guerreiro da Companhia de Teatro de Almada
O actor, com 48 anos, morreu esta terça-feira no Hospital Garcia de Orta. Além do teatro, participou nas séries de televisão "Duarte e companhia", "Médico de família" e "Super pai", entre outras.
O actor Paulo Guerreiro, da Companhia de Teatro de Almada (CTA), morreu hoje no hospital Garcia de Orta, em Almada, vítima de doença prolongada, disse à agência Lusa fonte do grupo de teatro.
O corpo de Paulo Guerreiro, 48 anos, vai estar a partir das 17h30 de quarta-feira, na Igreja de Almada, acrescentou a mesma fonte.
O funeral sai às 10h30 de quinta-feira daquela igreja para o cemitério Vale Flores, no Feijó.
Nascido em 1970, Paulo Guerreiro formou-se na Companhia de Teatro de Almada a partir de 1993, tendo participado em vários espectáculos da CTA, entre os quais Afonso VI, de Fonseca Lobo (1987, ano em que se estreou profissionalmente), A vida do grande D. Quixote de la Mancha e do gordo Sancho Pança (1992), de António José da Silva, Molière (1994), de Bulgakov, ou ainda Othello (1993), de Shakespeare, sempre sob a direcção de Joaquim Benite.
Integrou também o elenco de O valente soldado Schveik (1994), de Jaroslav Hasek, encenado por Jorge Listopad.
Na televisão participou em séries como Duarte e companhia, Médico de família, Super pai, entre outras.
Regressou à CTA com o espectáculo A mãe (2010), de Brecht/Gorki, encenado por Joaquim Benite, tendo ainda participado em Tuning (2010), de Rodrigo Francisco, encenado por Joaquim Benite, e em Do Amor (2011), de Lars Norén, com encenação de Solveig Nordlund.
Em 2010 participou em O luto vai bem com Electra, de Eugéne O'Neill, encenado por Rogério de Carvalho.
Negócio Fechado, de David Mamet, e Em direcção aos céus, de Odön von Horvath, ambos com encenação de Rodrigo Francisco, foram os dois últimos espectáculos em que participou na Companhia de Teatro de Almada.