Campeão das motos abandona Dakar devido a acidente

A 4.ª etapa da prova de todo-o-terreno voltou a provocar muitas "baixas".

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Sam Sunderland Reuters/ANDRES STAPFF

Foram muitos os abandonos devido a quedas, acidentes ou problemas mecânicos nas três primeiras etapas do Dakar deste ano. E os pilotos portugueses foram dos mais afectados. Mas, nesta terça-feira , o azar bateu à porta de um dos candidatos ao título: Sam Sunderland (KTM), o motard britânico que venceu a competição há um ano foi forçado a abandonar a corrida, ficando impedido de defender o título.

Sunderland, que tinha ganho a primeira e a terceira etapas e liderava a classificação das motos, foi ao chão na parte final do troço cronometrado desta terça-feira, um circuito em San Juan de Marcona, no Peru, tendo sido transportado para o hospital devido a dores na zona lombar.

Sunderland partiu ontem como um dos pilotos encarregados de abrir a rota da quarta tirada, considerada a mais exigente das cinco que decorrem no deserto do Peru, com quase 100kms seguidos em duna, um dos trechos arenosos mais longos da história da prova. Mas na parte final e quando tentava recuperar tempo perdido na fase inicial teve uma queda “feia” e foi forçado a desistir.

O abandono de Sunderland é uma “baixa” de peso para a KTM, que viu Adrien van Beveren vencer e Xavier de Soultrait ser segundo, ambos em Yamaha e com o primeiro dos franceses a assumir a liderança na geral.

Nos automóveis, Stéphane Peterhansel (Peugeot) foi quem mais lucrou, apesar de ter terminado a tirada no terceiro lugar. Isto porque Cyril Despres (Peugeot) embateu com o carro numa pedra ao quilómetro 180. Pneu furado, suspensão danificada e esperanças enterradas para o gaulês, que assim cedeu o seu segundo lugar na geral a Sebastien Loeb (Peugeot), o mais rápido da etapa desta terça-feira.

Com o infortúnio de Despres, Peterhansel aumentou a sua vantagem no topo de 3m11 para 6m55s. Muito atrasado chegou Nasser Al-Attyiad (Toyota) que teve um furo pouco depois de arrancar e um problema mecânico que o forçou a uma paragem.

Entre os portugueses, Fausto Mota, o único resistente nas motos, manteve-se na segunda metade da tabela.

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