Hélder Silva termina carreira e quer "ensinar" os mais jovens

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LUSA/PAULO NOVAIS

O canoísta olímpico Hélder Silva admitiu que deve ter terminado a sua carreira internacional, abandonando a competição após o sexto lugar alcançado neste domingo na final de C1 200, nos Mundiais de Montemor-o-Velho.

“Em princípio será última prova da minha carreira. Talvez. Vamos ver. Vou pensar. Se for a última, espero ter a oportunidade em outras tarefas. Trabalhar (na federação) com outros atletas. Tentar ensinar o que aprendi nestes anos todos”, disse o atleta de 31 anos.

O militar da GNR assumiu que o facto de a distância olímpica ter passado dos 200 para os 1000 metros constituiu uma “machadada” na sua carreira e de muitos outros atletas, já que as duas distâncias exigem características bem distintas.

Na final da manhã, no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, Hélder Silva largou na frente e liderou parte da regata, mas depois admite que “já não conseguia dar mais”, tendo sido ultrapassado por vários rivais.

Hélder Silva concluiu a prova a 693 milésimos do bielorrusso Artsem Kozyr, que venceu em 39,810 segundos, batendo o russo Ivan Shtyl por 160 milésimos e o lituano Henrikas Zustautas por 223.

“Nunca olhei para o lado, tentei fazer sempre o melhor, dar o meu máximo. Ser sexto melhor do mundo também não é para todos”, vincou.

Portugal tem até ao momento uma medalha de ouro, em K1 1000, conquistada sábado por Fernando Pimenta, que às 16h50 defende o ouro conquistado em 2017 na prova de 5000.

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