União Europeia recomenda construir 5G com “critérios políticos”

Pela primeira vez, Bruxelas admite que “quadro político” das empresas fornecedoras deve ser critério de escolha. Washington exulta com posição europeia, perante a referência implícita à China.

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A Huawei é uma das empresas em causa. Na foto, Richard Yu, CEO da Huawei Telemóveis, ao apresentar o "chipset" Kirin 990 5G, incorporado no modelo Mate 30 Pro Hannibal Hanschke/Reuters

O Conselho da União Europeia (UE), que reúne os representantes permanentes dos 28 países da UE em Bruxelas, defende que a escolha dos fornecedores de tecnologia para a quinta geração móvel (5G) na Europa deve ter em conta “critérios não técnicos” como o “quadro legal e político” dessas empresas. É uma importante declaração, praticamente ignorada na Europa, que andou ocupada com a cimeira da NATO em Londres e a do Clima em Madrid, mas que teve enorme impacto nos EUA. Washington exultou com as conclusões sobre os riscos do 5G publicadas por Bruxelas na terça-feira, dia 3. E voltou a mexer cordelinhos.

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