Azar e incúria parecem estar na origem da gigantesca explosão em Beirute

Navio com 2700 toneladas de nitrato de amónio foi abandonado em 2013 por empresário russo no porto de Beirute, sem que se tenha dado destino a este químico – até ter acontecido a catástrofe que se temia.

Um navio com uma carga perigosa abandonado pelo seu proprietário tornou-se uma bomba-relógio cuja presença no porto de Beirute se foi arrastando até explodir na terça-feira. A explosão foi tão grande que provocou ondas sísmicas equivalentes a um terramoto de 3,3 na escala de Richter, que foram sentidas até em Chipre, a 250km de distância. Estima-se que tenha tido um quinto da potência da bomba atómica de Hiroxima.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção