Covid-19: Polónia passa a marca de um milhão de casos de infecção pelo coronavírus

O país tem uma das taxas mais altas de positivos nos testes ao vírus que provoca a covid-19. Mas é um dos países que menos testa na União Europeia.

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Equipa de emergência para covid chega ao hospital de Poznan, na Polónia AGENCJA GAZETA/Reuters

A Polónia passou esta quarta-feira a marca de um milhão de casos de infecções pelo vírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19. É o sexto país europeu com mais de um milhão de casos, seguindo-se a França (2,27 milhões), Reino Unido (1,66 milhão), Espanha (1,65 milhões), Itália (1,62 milhões) e Alemanha (1,09), segundo os dados da Universidade Johns Hopkins (EUA). É, neste momento, na lista da universidade, o 13.º da lista dos países com mais casos registados no mundo.

O número de novos casos de infecção tem, no entanto, vindo a baixar desde o pico em Outubro e no início de Novembro, com a imposição de medidas de confinamento: as escolas estão fechadas, assim como teatros e cinemas, por exemplo. 

Esta quarta-feira, o Ministério da Saúde da Polónia reportou mais 13.855 casos e 609 mortes, o que leva a um total de 1.013.747 casos de infecção e 18.208 mortes de covid-19.

Segundo a agência Reuters, a Polónia é um dos países que menos testa na União Europeia, por um lado, e que tem uma das mais altas proporções de casos positivos nos testes, por outro.

No entanto, no número de casos positivos por 100 mil habitantes em 14 dias, os países europeus que estão pior são o Luxemburgo (1.209), a Croácia (1076,4), e a Lituânia (993), e neste indicador a Polónia surge a alguma distância com 650,4 (Portugal tem 684,4), segundo o Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC).

Isto aconteceu no dia em que o país anunciou que espera ter o programa de vacinação contra a covid-19 pronto a arrancar em Fevereiro.

O primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, disse que a vacina será gratuita e voluntária e que o objectivo do Governo é conseguir vacinar 70-80% da população.

A Polónia é, no entanto, um dos países europeus em que há mais pessoas a hesitar em tomar a vacina: numa sondagem recente citada no site Notes From Poland, 50% dos inquiridos disseram que não iriam vacinar-se “com certeza” ou “provavelmente”.

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