Governo de Sánchez sai reforçado do debate da moção de censura do Vox

Liderado por um ex-comunista, o desafio da extrema-direita à coligação permitiu que esta se apresentasse unida e deu espaço a Yolanda Díaz para se lançar como candidata às eleições do final do ano.

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Yolanda Díaz, ontem, no Congresso espanhol J.J.GUILLEN/EPA

Dois anos depois, e de novo com chumbo garantido, o Vox voltou a tentar uma moção de censura ao Governo de coligação liderado por Pedro Sánchez: se o objectivo da primeira foi forçar o PP a posicionar-se em relação ao rival de extrema-direita, a segunda, apresentada esta terça-feira, nasceu como “uma vulgar operação de marketing” (editorial do El País) e tornou-se uma “colossal tolice” (análise do El Mundo). A grande novidade foi o convite a Ramón Tamames, economista e antigo dirigente do Partido Comunista Espanhol, para elaborar e defender a moção, apresentando-o como candidato à chefia do Governo.

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