Muda ministra para ministro, mas as grávidas continuam em xeque

O ministro da Saúde, SNS e médicos deveriam ocupar-se em diagnosticar a realidade e agir. Ao invés, brincam às propostas para dificultar o acesso das grávidas às urgências. Isto é política – da má.

Sabem aquelas notícias que lemos e, de imediato, só vimos vulcões e lava à frente, tal a fúria que gera? Aconteceu-me há dias, ao ler a notícia da proposta da comissão de resposta em urgência de ginecologia, obstetrícia e blocos de partos de pôr fim à isenção de taxas moderadoras às grávidas que usem as urgências do SNS “indevidamente”. E, pior, informava a notícia que o ministro da Saúde iria avaliar a proposta “tecnicamente”. Porque, asseverava, não é política – e comecemos já por esta garantia do ministro de a proposta não ser política.

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