AR condena terrorismo na Somália e rejeita voto do PAN contra trabalho escravo no Brasil

Voto de condenação pelo atentado em Mogadíscio que provocou a morte a mais de 300 pessoas no passado fim-de-semana.

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Reuters/Feisal Omar

Todas as bancadas parlamentares aprovaram esta sexta-feira por unanimidade um voto de condenação e pesar pelos atentados terroristas de sábado em Mogadíscio, na Somália, que provocaram a morte a mais de 300 pessoas.

No texto pode ler-se que aquele "terá sido o mais violento atentado registado desde o 11 de Setembro de 2001, atingindo uma vez mais a já martirizada capital da Somália, onde sucessivos ataques desde o início do ano de 2017 já provocaram a morte ou ferimentos graves a mais de 700 pessoas".

A Assembleia da República "condena o bárbaro acto terrorista" e "reafirma o empenhamento de Portugal no combate a esta ameaça", conclui o voto.

Por outro lado, o texto submetido pelo deputado único do PAN, André Silva, visava condenar alegadas barreiras criadas ao combate ao trabalho escravo no Brasil, apelando ao Governo brasileiro para voltar atrás numa portaria sobre o assunto por colocar "os interesses extrativistas e produtivistas acima de tudo", beneficiando "grandes líderes da agropecuária intensiva e da extracção de minérios".

Além de André Silva, só BE, PCP, PEV e três deputados socialistas (Isabel Santos, Isabel Pereira e Paulo Trigo Pereira) votaram a favor. PS e CDS-PP votaram contra, enquanto o PSD e dois deputados democratas-cristãos (Mota Soares e João Almeida) optaram pela abstenção.

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