Deputados do PSD vão ser constituídos arguidos no caso das viagens do Euro 2016

Luís Montenegro, Hugo Soares e Luís Campos Ferreira já confirmaram a notificação, mas declaram-se em "absoluta tranquilidade".

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Hugo Soares e Luís Montenegro juntam-se aos arguidos LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Luís Montenegro, Hugo Soares e Luís Campos Ferreira vão ser constituídos arguidos no Galpgate, nome atribuído à investigação ao caso das viagens pagas pela empresa Galp no Euro 2016. A investigação levou ao afastamento de três secretários de Estado e um assessor de António Costa. Agora, o jornal Observador avança que os três ex-líderes parlamentares sociais-democratas irão juntar-se ao grupo de arguidos já constituído. 

Ao que o Observador apurou, os três deputados do PSD foram notificados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa a prestar declarações na qualidade de arguidos num dos dois inquéritos que foram abertos.

No grupo de arguidos constam o presidente da Galp, Carlos Gomes da Silva, e o administrador da petrolífera, Carlos Costa Pinto. A estes juntam-se os três secretários de Estado demitidos: Rocha Andrade (Assuntos Fiscais), João Vasconcelos (indústria) e Jorge Costa Oliveira (Internacionalização) e o antigo assessor económico do primeiro-ministro, Vítor Escária.

Os três sociais-democratas já reagiram à notícia, que confirmam. Também ao Observador, Luís Montenegro, Hugo Soares e Luís Campos Ferreira disseram ter recebido a informação "com surpresa mas também com absoluta tranquilidade, tomamos conhecimento que no âmbito da investigação desenvolvida na sequência do chamado 'processo das viagens ao EURO 2016', o Ministério Público decidiu constituir-nos arguidos".

A investigação ao caso das viagens pagas a políticos pela Galp para os jogos da selecção portuguesa em França no Euro 2016 conta já com 11 arguidos, dez indivíduos e uma empresa.

 
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