Assistentes operacionais em greve reclamam carreira no SNS

Greve de 24 horas realiza-se na sexta-feira, também com uma concrentração marcada frente ao Ministério da Saúde.

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Nelson Garrido

Os assistentes operacionais vão estar em greve na sexta-feira, dia em que também se irão concentrar em frente ao Ministério da Saúde, por volta das 15 horas. Estes profissionais reclamam a reconstituição da carreira.

São 24 horas de paralisação, com a garantia de serviços mínimos, entre os quais urgências, hemodiálise e tratamentos de oncologia. Segundo o pré-aviso de greve, os elementos a trabalhar serão os equivalentes ao de um turno no domingo à noite. Estão abrangidos pela paralisação todos os hospitais e centros de saúde, assim como misericórdias e instituições particulares de solidariedade social.

Em comunicado, disponível no seu site, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro refere que os auxiliares de acção médica “estão fartos de esperar pela reconstituição da carreira que lhes foi roubada em 2009 pelo Governo PS”. Desde então, estes profissionais têm sido “pau para toda a obra”, motivo pelo qual “continua a exigir a criação de uma carreira que faça justiça às funções desempenhadas”.

Lembra o sindicato que a profissão de técnico auxiliar de saúde foi criada em 2010 e que é preciso que se crie a correspondente a carreira.

Sexta-feira é também o último de quatro dias de greves regionais marcados pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. A paralisação iniciou-se esta terça-feira na região de Lisboa e Vale do Tejo. O sindicato apontou uma adesão de 68%.

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