Fenprof diz estar em condições de provar que foram "apagadas vagas" em concurso

Em causa estão 713 vagas que, segundo a Federação Nacional de Professores, não foram contabilizadas pelo Ministério da Educação.

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A organização liderada por Mário Nogueira pediu nova reunião com o ministério LUSA/Rodrigo Antunes

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) insistiu nesta segunda-feira que foram eliminadas vagas do concurso para vinculação extraordinária de docentes e afirmou estar em condições de o provar, após realizar um levantamento nas escolas.

A federação tem vindo a denunciar, desde o Verão, que as vagas apuradas para este concurso, destinado a integrar professores com muitos anos de serviço, não correspondem à realidade, alegando que ficaram por abrir 713 vagas para outros tantos docentes que reuniam os requisitos.

A estrutura sindical enviou ao Ministério da Educação a lista dos professores que, na sua avaliação, deveriam ter dado origem a abertura de vaga e disponibilizou-se para uma reunião no sentido de corrigir a situação.

Face à resposta entretanto recebida do ministério a confirmar que foram abertas todas as vagas contabilizadas, a Fenprof decidiu fazer um levantamento nas escolas, ainda em curso.

"A Fenprof está em condições de afirmar que a resposta que recebeu não corresponde à verdade", lê-se num comunicado divulgado, nesta segunda-feira,  pela organização liderada por Mário Nogueira, que exige uma reunião com a "máxima urgência", sob pena de estarem a ser violados os princípios do Estado de direito democrático.

 

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