Ministro garante que docentes não serão prejudicados nas carreiras

Em reacção à greve agendada para 27 de Outubro, Tiago Brandão Rodrigues afirma que os professores terão o descongelamento de carreiras.

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Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação Nuno Ferreira Santos

O ministro da Educação garantiu, esta segunda-feira, que os professores não serão prejudicados na carreira em relação aos restantes trabalhadores da Função Pública, reagindo, assim, à greve marcada para sexta-feira.

"Os docentes e todos os trabalhadores do Ministério da Educação não ficam desfavorecidos em relação aos outros trabalhadores da Função Pública", disse Tiago Brandão Rodrigues, à margem da Conferência Internacional Educação 2017, que decorre, esta segunda-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou, na passada sexta-feira, uma greve a 27 de Outubro em defesa dos direitos, das carreiras, da estabilidade e dos salários, juntando-se, assim, à paralisação nacional da administração pública.

O ministro da Educação sublinhou que a greve a que os docentes se juntam é "transversal à da Função Pública" e que "o direito à greve é um direito dos trabalhadores".

"Temo-nos reunido (com os professores) de forma excepcional quando assim o entendemos", disse, garantindo que, no Orçamento do Estado para o próximo ano, "não há nenhuma excepcionalidade em relação aos professores", que também terão o descongelamento de carreiras.

Na passada sexta-feira, o secretário-geral da Fenprof explicou que a greve será dos educadores de infância, dos professores do ensino básico e secundário, dos docentes do ensino superior, dos investigadores e dos demais trabalhadores científicos que trabalham em serviços públicos ou de resposta social.

A greve nacional da administração pública, à qual a Fenprof se associou, foi convocada a 06 de Outubro pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.

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