Se a pandemia se agravar, alunos mais novos e de risco serão os últimos a ir para casa

Ano lectivo será maior. E arranca com testes de aferição a uma amostra de alunos para avaliar o que ficou por aprender. Reforço anunciado de horas para apoio à recuperação das aprendizagens não convence directores escolares.

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Nelson Garrido

A regra no próximo ano lectivo deverá ser a de que os alunos de todos os níveis de ensino regressam à escola, de forma presencial. Mas porque a evolução da pandemia não é possível de prever, o Governo tem um “Plano B”, que passa por um modelo de ensino misto — em que os alunos “alternam aulas presenciais, sessões síncronas à distância e trabalho autónomo orientado”. E ainda um “Plano C” — um modelo não-presencial, em moldes semelhantes ao que vigorou para muitos jovens numa parte do ano escolar que agora terminou. Está mesmo previsto que os documentos curriculares (que definem as competências e os saberes que cada aluno deve adquirir em cada momento) possam ser “objecto de intervenção” mediante “decisão da área governativa da Educação”. Tudo será decidido “tendo em conta a evolução” da covid-19.

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