O eclipse total da Lua, a mascarar-se de Marte, visto em todo o mundo

Na madrugada desta sexta-feira, a Lua “escondeu-se”. A partir das 5h10, incluindo em Portugal, o satélite natural da Terra ganhou tons avermelhados na sua superfície – o eclipse total lunar.

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Ainda antes do eclipse total lunar, a Lua vista a partir de Lisboa Pedro Nunes/REUTERS
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O eclipse total lunar foi acompanhado por todo o mundo, como em El Salvador Jose Cabezas/REUTERS
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A “Lua de sangue” acontece quando o satélite natural da Terra ganha este tom avermelhado, como se vê em Ontario (Canadá) Arlyn McAdorey/REUTERS
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O eclipse total fotografado em Santiago de Compostela, no Norte de Espanha LAVANDEIRA JR/EPA
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O fenómeno é observado, geralmente, duas vezes por ano Esa Alexander/REUTERS
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O eclipse lunar foi observado na madrugada desta sexta-feira (hora de Portugal continental) Toby Melville/REUTERS
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A Lua já parcialmente eclipsada junto ao monumento de Stonehenge, no Reino Unido Toby Melville/REUTERS
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Nos eclipses totais da Lua, o corpo celeste ganha um tom avermelhado, assemelhando ao planeta Marte Sam Wolfe/REUTERS
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A “Lua de sangue” acontece devido à dispersão da luz na atmosfera da Terra Gaby Oraa/REUTERS
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Depois deste eclipse da Lua, haverá novo eclipse mas do Sol no final de Março Sam Wolfe/REUTERS
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Quem madrugou esta sexta-feira conseguiu ver um fenómeno que, embora não seja raro, atrai sempre imensos espectadores: o eclipse total da Lua. O satélite natural da Terra começou a “esconder-se” a partir das 5h10 (hora de Portugal continental), ou seja, a Lua manteve-se visível, mas ganhou tons avermelhados – assemelhando-se quase a Marte. E este é um eclipse total da Lua.

O eclipse da Lua foi observado em quase todo o mundo, com imagens publicadas de vários locais do planeta – quase sempre confundindo-se com o “planeta vermelho”.

Durante este fenómeno, “a luz do Sol passa pelo ‘canto’ da nossa atmosfera, a parte mais azul e verde é dispersada, enquanto os comprimentos de onda maiores (os vermelhos e laranjas) são desviados (ou refractados), atingindo a Lua”, explicava ao PÚBLICO, nesta quinta-feira, Ricardo Reis, do grupo de comunicação de ciência do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.

O eclipse total lunar visto por pessoas a caminhar em Cape Town (África do Sul) Esa Alexander/Reuters
A Lua ainda na fase de eclipse parcial junto do monumento ao governador Wade Hampton,na Carolina do Sul (Estados Unidos) Sam Wolfe
O início do eclipse lunar junto ao círculo de Stonehenge, no sul do Reino Unido Toby Melville/Reuters
Uma mulher observa o eclipse lunar por um telescópio num planetário de Bogotá (Colômbia) Luisa Gonzalez/Reuters
O eclipse parcial da Lua foi visto em todo o mundo, como na Carolina do Sul (Estados Unidos) Sam Wolfe/Reuters
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O eclipse total lunar visto por pessoas a caminhar em Cape Town (África do Sul) Esa Alexander/Reuters

Primeiro viu-se a Lua a ganhar sombras e, mais tarde, perto das 5h58 e até às 6h31, um eclipse total, com a Lua a ganhar uma sombra completa ou uma coloração avermelhada – também conhecida como “Lua de sangue”.

Em Portugal, os Açores puderam ver o eclipse total, enquanto Portugal continental e a ilha da Madeira não conseguiram ver este fenómeno por completo, uma vez que o Sol nasceu antes de a Lua atingir o seu eclipse por completo.

Não é um fenómeno novo. Aliás, geralmente existem dois eclipses do Sol e dois eclipses lunares por ano. No próximo dia 29 de Março, também poderá ser observado um eclipse parcial em Portugal, desta vez do Sol.

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