O FC Porto resolveu cedo e descansou depois

Os “azuis e brancos” venceram o Santa Clara e assumem a liderança provisória do campeonato.

Jogadores do FC Porto a festejar um dos golos da partida contra o Santa Clara
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Jogadores do FC Porto a festejar um dos golos da partida contra o Santa Clara LUSA/JOSE COELHO
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Sérgio Conceição LUSA/JOSE COELHO
Regras internacionais de futebol
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Zé Luís LUSA/JOSE COELHO
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João Henriques LUSA/JOSE COELHO
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O Santa Clara poucas vezes incomodou o FC Porto LUSA/JOSE COELHO
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Jogadores do FC Porto LUSA/JOSE COELHO

O FC Porto “meteu a sexta” e somou o seu sexto triunfo consecutivo da temporada, mostrando neste domingo, no Estádio do Dragão, a sua superioridade sobre o Santa Clara. A vitória é justa e até pareceu ter sido fácil de conseguir. Uma sensação que resulta do facto de Marchesín ter sido mais um espectador durante, praticamente, todo o jogo e porque aos 15’ os “dragões” já venciam por 1-0 e ao intervalo a vantagem era já de 2-0, resultado com que a partida terminou.

Uma entrada em jogo com dinamismo foi decisiva para que o FC Porto pudesse festejar a conquista de mais três pontos, perante uma equipa que só tinha sofrido dois golos até ontem no campeonato. Durante 15 minutos, os “azuis e brancos” fustigaram a defesa do Santa Clara, que abriu a primeira brecha, precisamente, à passagem do primeiro quarto de hora de jogo.

Com um meio-campo pressionante e uma defesa competente, o FC Porto foi mantendo o Santa Clara à distância e, ao mesmo tempo, dava muito trabalho ao sector mais recuado dos açorianos.

Zé Luís, Marega e Luis Díaz bem apoiados por Danilo e Otávio pelo meio e por Manafá e Corona pelos flancos, envolviam o Santa Clara numa teia de que era difícil sair. E com os cruzamentos a sucederem-se, fossem pelo chão ou pelo ar, da direita e da esquerda, os açorianos, inevitavelmente, cediam espaço.

O FC Porto apenas precisou de esperar pelo erro do adversário para festejar e isso aconteceu à passagem do primeiro quarto de hora de jogo, quando, num lance de insistência do ataque “azul e branco”, Danilo descobriu Zé Luís na área do Santa Clara, com o cabo-verdiano a desviar de cabeça.

Estava feito o mais difícil nestas ocasiões para a equipa da casa e a supremacia portista materializou-se um pouco mais tarde, com o segundo golo, desta vez beneficiando de um autogolo de César, resultado de mais uma bola cruzada para o interior da área insular, obrigando o defesa central do Santa Clara a errar, perante a pressão das “torres” portistas.

No início da segunda parte, o Santa Clara surgiu um pouco mais atrevido e a pressionar mais a fase de construção dos “dragões”. Um remate traiçoeiro de Patrick testou a atenção de Marchesín e um lance polémico na área portista – com Uribe a atingir com o braço o rosto de Fábio Cardoso, deixando o açoriano a sangrar) – causou polémica e despertou os homens da casa.

Seguiram-se mais dez minutos de vertigem portista junto da baliza do Santa Clara, com um par de boas oportunidades de golo. Mas o resultado não sofreria alterações. O FC Porto garantiu o que pretendia e o Santa Clara evitou males maiores. Daqui a alguns dias, no mesmo estádio, repete-se o duelo, mas para a Taça da Liga.

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