“É como ir à Lua”. Pela primeira vez, Eliud Kipchoge correu maratona em menos de duas horas

Foram 42 quilómetros em menos de duas horas numa corrida não oficial organizada precisamente para tentar que Kipchoge batesse o seu próprio recorde.

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Reuters/LEONHARD FOEGER

O queniano Eliud Kipchoge, recordista mundial da maratona, correu neste sábado os 42,195 quilómetros em 1:59.40,2 horas, em Viena, numa corrida não oficial organizada para este efeito.

Aos 34 anos, Kipchoge, que detém o recorde do mundo da distância (02:01.39 horas), foi o primeiro a baixar as duas horas, no desafio INEOS 1.59, preparada para alcançar este feito, numa corrida em solitário, que não será homologada pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF).

O campeão olímpico no Rio2016 começou a correr às 8h15 locais (7h15 em Lisboa), atrás de um carro “corta-vento” e marcador de tempo [pacer] e constantemente “escoltado” por 41 atletas de topo, que cumpriram a missão de “lebres” por turnos.

Kipchoge cumpriu quatro vezes um circuito plano de 9,9 quilómetros a um ritmo constante de dois minutos e 50 segundos por quilómetro, ou seja, a uma velocidade de 21 quilómetros por hora.

Para Kipchoge, apesar de esta marca não ser homologada, bater a barreira das duas horas é mais importante do que o recorde mundial alcançado em 2018, em Berlim, por ser uma marca histórica e permitir inspirar toda uma geração.

“É diferente correr em Berlim e correr em Viena. Correr em Berlim é para vencer e bater um recorde mundial, Viena é como ir à Lua”, afirmou o queniano, campeão do mundo dos 5000 em 2004 e vencedor das maratonas de Chicago, Londres e Berlim.

Além de simbólico, o desafio INEOS 1.59, patrocinado pelo gigante da petroquímica, foi também um gigante evento mediático.

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