Como ir
A Sata tem voos directos de Lisboa para a Horta três vezes por semana. Para o Porto, a viagem exige uma escala em Ponta Delgada. Dependendo da antecedência com que se reservem os voos, as tarifas podem rondar os 150 euros para Lisboa e os 230 euros para o Porto. Também é possível chegar ao Faial de barco, vindo da vizinha ilha do Pico. Os bilhetes nos ferries da Atlanticoline custam 3,60€, só ida.
Onde dormir
A oferta hoteleira no Faial é diversa, entre hotéis, quintas e casas de turismo rural. Nós ficámos instalados no Faial Resort Hotel, que dispõe de 131 quartos, muitos deles com vista para a marina da Horta e para a montanha do Pico. Acordar de manhã (ou mesmo durante a noite), correr as cortinas e dar de caras com este colosso é experiência para não esquecer.
Faial Resort Hotel
Rua Consul Dabney
9900-856 Horta
Tel.: 292 207 400
www.azoreshotelfaialresort.com
Dependendo da época do ano, um quarto duplo com pequeno-almoço incluído pode reservar-se a partir de 50 euros.
Onde comer
Indicamos apenas os sítios que experimentámos: para além do famoso gin tónico, o lendário Peter Café Sport também serve refeições. Não espere nada de muito elaborado, mas a sopa de peixe que provámos era satisfatória. Melhor foi a experiência que tivemos no Genuíno, voltado para a baía em meia-lua de Porto Pim, onde comemos uma massa com gambas e queijo da ilha que deixa saudades. Atenção que as doses são muito bem servidas — podem dar para duas pessoas.
Mais
No Verão, as praias do Almoxarife e de Porto Pim costumam encher — e percebe-se porquê. Para vistas, é subir ao Miradouro da Espalamaca: a Horta e a sua baía para um lado, Almoxarife para o outro, o Pico, sempre o Pico, em frente. Em dias limpos, como aquele em que lá estivemos, é possível avistar São Jorge e até a Graciosa. Vale também a pena arribar ao Monte da Guia, que é paisagem protegida.
O nosso tempo na ilha foi limitado, pelo que tivemos de fazer opções: deixámos de fora a caldeira do Faial, o que deve ser um crime “lesa-ilha”. Também não nos passeámos como gostaríamos pelo centro da Horta, repleto de ruas empedradas e charmosas e de edifícios que dão conta das influências que a cidade retirou da presença de empresas americanas, inglesas e alemãs de cabos marítimos, aqui instaladas entre 1893 e 1969.
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