Meio mundo quer matar Last Christmas dos Wham!. Mas o outro meio não lhe resiste

Um casal sueco começou a angariar dinheiro para comprar os direitos do tema e extingui-lo da face da Terra. Mas “algumas pessoas parecem gostar de ouvir a canção 500 vezes por dia”.

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Os direitos de Last Christmas, detidos pela Warner Chappell Music UK, estão avaliados entre 15 e 25 milhões de dólares DR

"Metade [das pessoas que descobre a ideia] fica realmente zangada e metade fica realmente feliz", observa Hannah Mazetti, de 33 anos, que, com o marido, Tomas, de 55, abraçou a missão de fazer com que a canção Last Christmas dos Wham! nunca mais seja ouvida. "É divertido porque as pessoas ou amam ou odeiam a ideia!”

Hannah contou ao Daily Star: “A ideia nasceu no Natal passado quando perguntámos aos nossos amigos quanto estariam dispostos a pagar para nunca mais terem de ouvir essa canção.” Depressa percebeu que os seus amigos estavam dispostos a pagar bastante. E, quando, nos primeiros dias de Novembro, a canção voltou em força, Hannah recuperou a ideia e pô-la em prática.

O casal sueco conseguiu, no último mês, angariar quase 60 mil euros para comprar os direitos da canção e bani-la de toda a parte. Problema: ainda lhes falta muito para alcançar o objectivo. Os direitos de Last Christmas, detidos pela Warner Chappell Music UK, estão avaliados entre 15 e 25 milhões de dólares (14 e 23 milhões de euros). Mas a esperança mantém-se: “Talvez o próximo Natal seja o último Natal (Last Christmas)!”

Um ódio de estimação

O escritor Tomas Mazetti e a pintora Hannah, que vivem em Gotemburgo, Suécia, têm um plano para a gravação original da canção de 1984, que continua a integrar os tops das preferências das músicas natalícias: despejá-la num depósito de resíduos nucleares finlandês, “onde ficará durante pelo menos dois milhões de anos”.

Embora não tenha nada contra os Wham!, a dupla britânica composta por George Michael e Andrew Ridgeley que vendeu mais de 30 milhões de discos entre 1982 e 1986, o casal confessa sentir agonia ao escutar o tema.

Para Hannah, tudo começou quando, há 13 anos, trabalhava num café de Oxford, Reino Unido. “Estava a estudar inglês e trabalhava para pagar as contas e o dono do café tinha planeado uma época festiva muito acolhedora e tinha o seu próprio CD com uma série de hits”, entre os quais Last Christmas. E, quando a canção passou pela 111.ª vez no mesmo dia, o sentimento geral foi de desespero.

O objectivo é de, ao longo do próximo ano, reunir cerca de 15 milhões de dólares (14 milhões de euros), valor que os poderá levar a entrarem em negociações com a Warner Chappell Music. A discográfica foi contactada pelo Mirror para comentar, mas não respondeu.

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