1924-2017

Mário Soares

Mário Soares foi o homem, o político, o pensador, o fundador da democracia. Viu, viveu, fez viver e mudar. Poucos como ele ficarão nos livros da história. Uma história de alguém que nunca desistiu e que aqui se conta.

  • PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega aprovaram esta terça-feira o modelo da sessão solene comemorativa do 25 de Novembro, que será semelhante à do 25 de Abril, com tempos de intervenção inferiores.

  • A revogação do estatuto do Partido Socialista como partido mediador ou “partido-charneira” (como lhe chamava Mário Soares) é o gesto mais feroz que o partido pode sofrer.

  • Os caminhos da descolonização não agradam ao Presidente da República, que apela à rua para ganhar poder e ameaça com o estado de sítio. O início de uma fuga para a frente com mais e diversos episódios

  • Durante anos, o ex-ministro de Cavaco vasculhou as memórias e deixou-nos 5000 páginas de um país em construção. Um retrato longo e minucioso do tempo em que Portugal caminhou com pressa rumo à Europa.

  • No primeiro Verão da liberdade, os portugueses viviam alheios à guerra de corredores entre militares que levou à descolonização. Direito à autodeterminação foi aprovado há 50 anos.

  • A “imaturidade” demonstrada pelo novo líder ao dizer que não viabilizaria o Orçamento, o distanciamento da tradição política do partido e da sua história estão a criar perplexidade no PS.

  • Os acontecimentos desta semana vieram demonstrar a relação complicada que alguma direita ainda tem com o 25 de Abril, pondo o 25 de Novembro exactamente ao mesmo nível. Cinquenta anos depois, é obra.

  • Não tenho conseguido deixar de pensar, por estes dias, em Mário Soares. É a ele, mais do que a qualquer outro, que devemos boa parte das nossas liberdades cívicas e políticas.

  • O PS, o aliado dos militares moderados que fizeram o 25 de Novembro, aceita não comemorar a data. E a direita, que “não meteu prego nem estopa”, quer apropriar-se de um património que não é seu.