Desde 2006 que Portugal é reconhecido internacionalmente como um dos países com melhor enquadramento legal para a aquisição da nacionalidade. Entre os países da UE28 vem em segundo lugar no «rácio de aquisições de nacionalidade por total de residentes estrangeiros» a seguir à Suécia como o melhor país a acolher e a integrar imigrantes. Está em primeiro lugar na área da «nacionalidade», segundo o Índice Global de Avaliação das Políticas de Integração de Imigrantes (MIPEX 2015). As alterações legislativas para a concessão da nacionalidade feitas nas duas últimas décadas muito contribuíram para tal. As políticas e enquadramentos legais portuguesas têm sido consideradas inovadoras ao conciliar critérios de nascimento, descendência, residência, a opção voluntária para o pedido de nacionalidade e o papel que os imigrantes requerentes podem assumir para a demografia de um país naturalmente envelhecido. No ano de 1996 houve 3700 concessões de nacionalidade portuguesa mas em 2016 esse número ascendeu a 50.793 de acordo com o Caderno Estatístico publicado esta semana pelo Observatório da Migrações.
Quem são os novos cidadãos portugueses?
Portugal ganha 40 mil novos cidadãos por ano, e a maioria é de países onde se fala português. Entre 2007 e 2016 quase meio milhão de pessoas pediu a nacionalidade portuguesa (477 mil pedidos) e mais de 400 mil cidadãos tornaram-se portugueses
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