Um suspiro de alívio chamado Salvio

Os “encarnados” derrotaram o Estoril com muito sofrimento, por culpa própria. O golo salvador surgiu já no período de descontos, depois de uma mão cheia de oportunidades desperdiçadas.

O Benfica sofreu para derrotar o Estoril
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O Benfica sofreu para derrotar o Estoril LUSA/MÁRIO CRUZ
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O Benfica quase complicava um pouco mais a sua vida no campeonato, neste sábado, no terreno do último classificado, o Estoril. Depois de uma boa primeira parte, um início de segundo tempo desastroso e uma desinspiração quase total em frente da baliza adversária, estiveram muito perto de fazer com que a já difícil hipótese de os “encarnados” chegarem ao título se tornasse quase matematicamente impossível. Valeu aos benfiquistas um golo de Salvio, já no período de compensação, que lhes ofereceu um difícil triunfo por 2-1.

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Mário Cruz / Lusa

O Benfica até começou bem o jogo. Rui Vitória apostou na mesma equipa que tinha perdido no passado fim-de-semana com o FC Porto, na Luz, e perante um adversário que não é capaz de esconder as suas limitações, os actuais campeões nacionais dominaram. Pressionando muito à frente do seu meio-campo, os benfiquistas quase não deixavam respirar os adversários, que perdiam muitas bolas, permitindo ataques velozes às “águias”. Foi assim que o Benfica inaugurou o marcador, com Zivkovic a servir Rafa e o português a marcar.

Uma raridade como se veria mais tarde e até ao final do encontro. O ex-bracarense teve uma série de ocasiões de golo flagrantes, nas quais surgiu isolado frente ao guarda-redes estorilista, mas falhou todas elas.

Perdulário e um início do segundo tempo de desnorte fizeram com que o Benfica perdesse o controlo do jogo. O Estoril entrou bem para a segunda parte e fez aos benfiquistas aquilo que estes lhes tinham feito a eles. Pressionaram no meio-campo adversário e forçaram o erro. E, na sequência de um livre, Halliche colocaria de novo o marcador empatado, tornando o resto do jogo um “pilha de nervos” para o Benfica.

Obrigados a marcar se não quisessem oferecer a possibilidade de o FC Porto distanciar-se mais e o Sporting aproximar-se, os “encarnados” passaram a jogar muitas vezes individualmente. Só que a pressão era muita e sucederam-se as chances de golo falhadas — embora Evangelista ainda tenha acertado num poste da baliza de Varela.

Foi só nos descontos, após um cruzameto de Grimaldo, que o suplente Salvio evitou um comprometedor tropeção do Benfica numa altura crucial do campeonato, fazendo com que os “encarnados” passem pelo menos duas noites em primeiro na classificação, a sonhar com o título.

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