O candidato da coligação PSD/CDS-PP à presidência da Câmara de Portalegre, Jaime Azedo, quer “colocar o concelho no mapa” e criar uma “marca” que distinga aquela região alentejana, com o objectivo de atrair turistas e empresários.

Ao oitavo dia de campanha eleitoral, Jaime Azedo visitou durante a manhã as instalações da Câmara Municipal de Portalegre, aproveitando a ocasião para lançar algumas críticas à gestão do município gerido por Adelaide Teixeira, eleita pelo PSD.

“Toda a gente se queixa que as coisas não estão bem em Portalegre e, portanto, temos de alterar as coisas. A minha candidatura tem, realmente, um programa eleitoral e uma estratégia definida”, disse.

Jaime Azedo, que visitou um departamento do município onde são elaboradas as candidaturas aos diversos fundos comunitários, lançou algumas críticas à forma como esta área é gerida pelo actual executivo, também PSD. A Câmara de Portalegre era PS até 2001, quando José Mata Cáceres a conquistou por uma diferença de apenas 2%. Foi sucessivamente reeleito e pediu a demissão alegando motivos pessoais em meados de 2011.

“O que eu defendo é que não se podem fazer candidaturas simplesmente porque há candidaturas abertas e então vamos aproveitá-las. Para mim, as candidaturas devem ser feitas com rigor e têm de ser inseridas na estratégia que a câmara tenha para que tenham rentabilidade”, defendeu.

“Não vale a pena estar a fazer candidaturas aos fundos e a gastar dinheiro só porque existe, quando o resultado dessa candidatura, depois, não é aproveitado”, acrescentou.

O candidato sublinhou ainda que, caso vença as eleições no domingo sem maioria absoluta, “tem provas dadas” de conseguir alcançar consensos com as restantes forças partidárias que sejam eleitas, no sentido de manter a câmara em funcionamento.“Eu tenho provas dadas de que consigo fazer os consensos. Pelo menos com os partidos políticos consigo fazer os consensos, com as forças democráticas que respeitam as regras democráticas, consigo fazer os consensos”, afirmou.