Passos avisa que boas notícias não serão duradouras se não se mantiver o esforço

Primeiro-ministro congratula-se com redução das gorduras do Estado num jantar comício no concelho de Alcobaça, que reuniu cerca de 900 sociais-democratas.

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Pedro Passos Coelho esta quarta-feira num jantar comício em Pataia, no concelho de Alcobaça Nuno

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho aproveitou o jantar-comício do PSD, que esta quarta-feira se realizou em Pataias (Alcobaça), para responder ao desafio do Presidente da República de juntar ao discurso da consolidação orçamental a aposta no crescimento económico.

“A nossa economia está a dar a volta”, reconheceu o chefe do Governo. Mas “isso” não queria dizer que não existissem ainda “riscos”.

“Este resultado não é duradouro”, avisou Passos Coelho ao referir-se às “boas notícias” dos últimos tempos. Admitiu que a queda no desemprego, “aliada às exportações e ao turismo”, davam mostras da luz ao fundo do túnel, sem que isso significasse que tinha terminado o esforço. “Para isso ainda temos muito trabalho pela frente”, disse.<_o3a_p>

Numa iniciativa que juntou cerca de 900 apoiantes, Passos Coelho fez o balanço dos seus anos de Governo. Lembrou os “seis mil milhões de dívida que esta semana pagámos, lançada em 1998”. Congratulou-se com o alargamento da “base fiscal”, que resultou de um maior “combate à evasão fiscal”. E assumiu a vitória na redução das “gorduras do Estado”.

Pedro Passos Coelho assinalou ainda que, “ao contrário dos governos socialistas”, tinha descongelado as pensões mínimas. E assim continuava “corajosamente sereno, olhando para o nosso futuro”.<_o3a_p>

O líder do PSD já não ficou para o fim do jantar, tendo regressado a Lisboa ainda antes das 23h00. Foi uma passagem acelerada por Pataias, com poucos apertos de mãos e beijos a quem marcou presença. Mas já não foi à festa do PSD local no "Nostalgia Bar".<_o3a_p>

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