Seara encerra campanha em Lisboa sem ouvir “ideias concretas” de António Costa

No discurso de encerramento, Seara relembrou as várias propostas que tem para a “Lisboa dos afectos”, prometendo concretizá-las já a partir de segunda-feira.

Foto
Bruno Castanheira

O candidato da coligação PSD/CDS/MPT à Câmara de Lisboa, Fernando Seara, terminou esta noite a campanha com críticas ao seu maior opositor, o socialista António Costa, de quem diz não ter ouvido “ideias concretas” para a capital.

No discurso de encerramento, Seara relembrou as várias propostas que tem para a “Lisboa dos afectos”, prometendo concretizá-las já a partir de segunda-feira.<_o3a_p>

“Chegamos ao fim desta campanha e não conheci uma ideia concreta do PS para lisboa”, criticou, referindo-se à campanha do actual presidente da câmara, de quem foi ouvindo nas últimas semanas apenas “chavões”.

“Nós apresentámos ideias concretas para Lisboa. Não estamos à espera do dia 1 de Janeiro de 2014 para fazermos a limpeza de Lisboa”, exemplificou, acrescentando que vai começar esse trabalho logo a 30 de Setembro.<_o3a_p>

Seara relembrou que, se for eleito, terá como prioridade o apoio social. “Temos que tomar conta daquela idosa em Arroios que há três anos não sai à rua”, afirmou, recuperando a ideia com a qual se apresentou nesta candidatura: Lisboa precisa de “afectos”. Quer “juntar avós e netos”, criar o cartão de estacionamento gratuito para residentes, repor os sentidos de trânsito na Avenida da Liberdade e impedir na Baixa a “Disneylandia” dos hotéis. Outra medida que recebeu fortes aplausos dos presentes: Seara quer proteger as lojas tradicionais.<_o3a_p>

Não deixou de criticar a falta de cobertura mediática desta campanha e também o Movimento Revolução Branca. “Acabámos esta campanha perante duas dificuldades: uma resultante da Revolução Branca, daquele conjunto de cidadãos de Matosinhos apoiados por Lisboa que tentaram ganhar na secretaria, e a da não cobertura da comunicação social, em particular das televisões”, afirmou.<_o3a_p>

Já antes, o candidato à presidência da Assembleia Municipal, Telmo Correia, do CDS-PP, tinha feito a mesma crítica, lamentando o boicote mediático às eleições. O centrista, que se foi referindo ao líder da candidatura como o “[seu] caro Fernando”, relembrou também as propostas “sérias” que mostraram nas últimas semanas. “A obra que deixaste em Sintra é o melhor cartão de visita para a candidatura que aqui apresentamos em Lisboa”, rematou.<_o3a_p>
 
 

Sugerir correcção
Comentar