Seguro foi a Braga apresentar “razões de sobra” para justificar vitória do PS

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Nelson Garrido
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O secretário-geral do PS foi o último a juntar-se ao coro de socialistas que nos últimos dias apelaram ao “voto útil” na candidatura do partido à Câmara de Braga como forma der impedir um triunfo eleitoral da coligação de direita.

António José Seguro voltou a estar presente na campanha de Vítor Sousa e apresentou motivos locais e nacionais que, no seu entender, justificam o apoio dos bracarenses. “Há razões de sobra”, chegou a dizer, na noite desta sexta-feira. 

O líder dos socialistas não podia ter sido mais directo: “Estou aqui a fazer um apelo ao voto útil em Braga”. Na véspera, Pedro Nuno Santos e Manuel Alegre tinham feito o mesmo apelo no maior comício da campanha do PS naquele concelho, repetido agora pelo secretário-geral que se dirigiu a todos “os homens e mulheres de esquerda”, mas também aos militantes e simpatizantes socialistas. “É preciso que toda a família socialista vote em Vítor Sousa”, pediu.

Paras António José Seguro, em Braga, “só há duas opções”: ou ganha o PS ou os partidos do governo. Um voto em qualquer uma das outras forças políticas é “digno”, mas “não tem consequência”, avalia o líder do PS. Para justificar este pedido, o líder socialista usou argumentos nacionais já apresentados durante esta campanha, pedindo um voto de castigo  um governo que “lançou o ataque mais feroz contra a escola pública” e “cujo primeiro-ministro diz aos jovens cujo único destino de esperança é emigrar”.

O discurso de Seguro foi feito na abertura um jantar de jovens com o candidato socialista à Câmara de Braga, Vítor Sousa, na sua segunda passagem pela campanha bracarense, depois da arruada no centro da cidade, uma semana antes. Por isso, o secretário-geral do PS apresentou também razões locais para justificar a escolha do partido nas Autárquicas. “Merecemos esta vitória pelo trabalho feito”, justifica, mesmo que reconheça que houve erros na gestão daquele concelho.

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