Somos todos músicos com os Deerhoof

Com o seu disco mais conceptual e político, continuam a fazer magia. E deixam-nos canções que podemos todos continuar.

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Os Deerhoof fazem, musicalmente, o seu mundo, alheios a direcções unívocas e dedos apontados

Com o lançamento de Future Teenage Cave Artists, Deerhoof mostram-nos o seu 15º álbum. Um número impressionante para uma banda rock. Qual será o segredo desta longevidade? Uma resposta plausível encontra-se na teimosia alegre, desprendida de Satomi Matsuzaki (voz, baixo), John Dieterich (guitarra), Ed Rodríguez (guitarra) e Greg Saunier (voz, bateria). Na indiferença destes músicos a qualquer tipo de lei da história ou de progresso na música pop. Os Deerhoof fazem, musicalmente, o seu mundo, alheios a direcções unívocas e dedos apontados. Tudo lhes interessa, tudo está no que fazem. Rock, pop, punk, noise, electro-pop, blues, hard-rock, bossa nova, disco, shoegaze, IDM, hair metal, rock progressivo. Não é colagem, fusão ou puzzle.  Os géneros convivem numa harmonia interna, são inseparáveis, não existem uns sem os outros.  São permutáveis, circulam no mesmo corpo.

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