Maria Butina condenada a 18 meses de prisão por espiar nos EUA para a Rússia

Presidente Vladimir Putin diz que “não é claro” porque é que a mulher que se envolveu o lobby das armas americano e políticos conservadores foi condenada.

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Maria Butina, a russa detida nos Estados Unidos em Julho e acusada de ser uma agente secreta para o Kremlin, que tentou infiltrar-se em círculos conservadores durante a campanha das últimas eleições presidenciais e ligados ao lobby das armas, foi condenada a 18 meses de prisão, foi condenada a 18 meses de prisão. Quando acabar de cumprir a pena, Butina será deportada para o seu país.

O Presidente russo, Vladimir Putin, considerou a condenação como um exemplo de “justiça arbitrária”. “Não fica claro porque é que ela foi condenada. Que crime é que cometeu?”, interrogou Putin. “Não há nada de que possam acusá-la, mas para que esse caso não pareça completamente ridículo, condenaram-na a 18 meses de prisão”, disse o Presidente russo.

Maria Butina, de 30 anos, assumiu-se como culpada em Dezembro de trabalhar para o Governo russo nos EUA entre 2015 e 2017 sem se ter registado junto do Departamento de Justiça como um agente estrangeiro – algo que deveria ter feito. 

A acusação disse que ela se ligou a figuras do lobby das armas (National Rifle Association) e outros políticos influentes do Partido Republicano, com o objectivo de desenvolver canais que a levassem até à Casa Branca e, potencialmente, recrutar aí espiões norte-americanos. A sua prisão, em Julho, tornou-se uma sensação, por juntar um caso de espionagem russa ao lobby das armas. 

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