Trump pode ser bom para a economia? Sim, responde o CEO do Goldman Sachs

Lloyd Blankfein afirmou que o compromisso de Donald Trump em relação às infra-estruturas, reforma governamental e impostos pode ser positivo para o crescimento económico.

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Lloyd Blankfein diz que "a mudança é muitas vezes o agente do progresso" Reuters/NATALIE BEHRING

O CEO do banco Goldman Sachs, Lloyd Blankfein, diz que o compromisso do futuro Presidente dos EUA, Donald Trump, em relação à infra-estruturas, à reforma governamental e aos impostos vai ser positivo para o crescimento da economia.

Numa mensagem áudio enviada aos colaboradores do Goldman Sachs, a que a Bloomberg teve acesso, Blankfein, que declarou apoio a Hillary Clinton durante a campanha, diz: “Os resultados das eleições resultam numa demonstração da democracia dos EUA em funcionamento. Também significa mudança, o que não é necessariamente mau. A mudança é muitas vezes o agente do progresso em sentidos que nós nem sempre conseguimos ver nos dias de hoje”.

Já durante o dia desta quarta-feira os resultados na bolsa parecem ter dado razão a Blankfein. Nomeadamente, o Dow Jones Industrial Average, um dos principais índices de referência da bolsa nova-iorquina, que encerrou com um novo recorde, ao valorizar-se 1,17%, um dia depois da vitória de Donald Trump na eleição presidencial.

Os resultados definitivos da sessão indicam, porém, que o recorde do Dow Jones foi acompanhado por uma desvalorização do Nasdaq e uma valorização reduzida do S&P 500, que é um índice alargado.

Assim, o Dow Jones Industrial Average ganhou 218,19 pontos para uns inéditos 18.807,88 no fecho da sessão, mas o tecnológico Nasdaq perdeu 0,81% (42,28), para as 5.208,80 unidades. O S&P 500, considerado com frequência o índice mais representativo do mercado, evoluiu sem grande variação, até encerrar com um ganho de 0,20% (4,22), para os 2.167,48 pontos.

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