Ranking das Escolas 2016

  • Como já o disseram muitos ministros da Educação: não me interessa a clivagem público/privado, o que importa são as boas e as más escolas.

  • Chumbar alunos é a medida mais fácil, menos exigente, e também menos eficaz que se pode utilizar num sistema que pretende ensinar.

  • Nesta escola de Lisboa, os professores não escondem que trabalham focados nos exames, mas garantem que têm um percurso próprio, independente das mudanças políticas — o que tornou possível que os alunos tivessem notas mais altas do que era esperado.

  • Há 16 anos que os colégios se põem em bicos de pés para mostrarem os seus projectos. Já as escolas públicas, só pouco a pouco, perceberam que também elas têm coisas boas para mostrar.

  • Estabilidade do corpo docente e motivação dos alunos revelaram-se decisivas para um projecto de ensino que se propõe formar “cidadãos do mundo”, mas sem esquecer que as suas raízes são alentejanas.

  • Vila Cova lidera o “ranking alternativo” do ensino secundário. Há dez anos, a escola estava no fundo da tabela, mas tem feito um investimento para escapar aos constrangimentos da sua localização, na zona rural do concelho de Barcelos.

  • Os resultados nos exames nacionais têm um papel bastante menor do que aquilo que se esperaria na explicação do sucesso académico dos alunos no ensino superior.

  • Ainda assim, os dados dos rankings e outros não podem ser ignorados e podem ser um pequeno contributo para a reflexão interna das escolas.