Especial

Festival de Cannes 2017

Dos títulos que tiveram a pretensão de falar sobre hoje, 120 Battements par Minute é aquele que o faz como proposta de um colectivo para a inquietação, conversa e estímulo da nossa memória.

  • Num momento em que a experiência da sala não é possível, uma distribuidora explora outras soluções. Sozinha, para já, mas ciente de que nada vai ser o mesmo depois da covid-19.

  • Depois da aclamação no festival francês, 120 Battements par Minute (Grande Prémio do Júri) e Western (Un Certain Regard) são dois dos três nomeados para o prémio de cinema do Parlamento Europeu.

  • O coreano realizador Bong Joon Ho descreve Okja, que esta quarta-feira fica disponível globalmente no serviço de streaming, como "um projecto de beleza". Obra com um objectivo ecológico, tem posto o meio a discutir a distribuição dos filmes.

  • Dos títulos da competição de Cannes que tiveram a pretensão de falar sobre hoje, 120 Battements par Minute foi aquele que o fez, é aquele que o faz, como proposta de um colectivo – uma equipa, actor, realizadores – para a inquietação, estímulo e conversa com a nossa memória.

  • Palma de Ouro para The Square, do sueco Ruben Östlund, Grande Prémio do júri para 120 Battements par Minute: no final de uma competição medíocre, o júri presidido por Pedro Almodóvar fez as suas escolhas – e o seu espectáculo.

  • A edição 2017 ficará este domingo para a História quando for anunciado o palmarés. Entretanto, diz-se que120 Battements par Minute, de Robin Campillo, será o favorito. A crítica já o elegeu como melhor filme em competição – e premiou também Fábrica de Nada, do português Pedro Pinho.

  • Não abalaram o mundo, mas mostraram os abalos do mundo. A nossa forma de vida. Em cenário de perda, inquietaram a memória colectiva. Cantaram. Com estes filmes vamos lembrar-nos da 70.ª edição do festival.