Quem ganha, a Palma de Ouro ou a Palma do coração?
No final de uma competição medíocre, o júri fez as suas escolhas – e o seu espectáculo.
No final de uma competição medíocre, o júri fez as suas escolhas – e o seu espectáculo.
Dos títulos que tiveram a pretensão de falar sobre hoje, 120 Battements par Minute é aquele que o faz como proposta de um colectivo para a inquietação, conversa e estímulo da nossa memória.
120 Battements par Minute, de Robin Campillo, será o favorito. A crítica já o elegeu como melhor filme em competição – e premiou também Fábrica de Nada, do português Pedro Pinho.
Com estes filmes vamos lembrar-nos da 70.ª edição do festival.
Fatih Akim, François Ozon, Sergei Loznitsa, Naomi Kawase: quase a terminar, sente-se que o alinhamento da 70.ª edição foi tirado a ferros.
Uma noite no submundo nova-iorquino, um assalto que corre mal, um criminoso ofegante para tirar o irmão da prisão. A expressividade fantasista do caos.
Onde o original de Don Siegel era agreste, o remake de Sofia Coppola é confortável. Basta olhar para o elenco.