1908-2015

Manoel de Oliveira

Se qualquer morte é sempre uma perda e, mesmo quando podia ser expectável por diversos motivos, ainda assim é muitas vezes um choque, o desaparecimento de Manoel de Oliveira é uma perda irreparável, daquelas que deixam um vazio imenso.

  • O Museu de Serralves acolhe uma exposição recheada de peças inéditas dedicada à obra plástica do realizador da Nouvelle Vague. Vai até Maio e inclui uma vasta mostra de filmes e outras iniciativas.

  • Um produtor de “cinema de autor” torna-se autor de “cinema de produtor”. Os Papéis do Inglês, que encomendou a Sérgio Graciano, é pretexto para uma longa conversa. Ouçamo-lo falar com o seu passado.

  • Arquivo é composto por 1448 imagens desconhecidas, algumas das quais de filmes de Manoel de Oliveira, de quem António Mendes foi director de fotografia.

  • Acervo fílmico digitalizado da câmara municipal é disponibilizado gratuitamente na filmoteca do novo Centro de Cinema. Inclui filmes de Manoel de Oliveira, António Reis ou Sério Fernandes.

  • Filme de Augusto Fraga tem uma cópia nova, digitalizada pela Cinemateca no âmbito do projecto FILMar. A estreia acontece esta sexta-feira, junto aos locais da rodagem, na Ribeira, no Porto.

  • Casa do Cinema Manoel de Oliveira da Fundação de Serralves inicia este domingo um ciclo semanal com dez títulos da mesa-de-cabeceira do realizador. Abre com Max Linder, pioneiro francês do burlesco.

  • O sangue (1990), de Pedro Costa, e Pandora (1994), de António da Cunha Telles foram alguns dos filmes em que fez o trabalho de etalonagem. Tinha 83 anos.

  • No Porto e em Lisboa, na mesma semana, dois debates passarão pelo estado do cinema português. Em casa onde não há pão, todos se queixam e ninguém tem razão, diz o adágio. Mas e se todos tiverem razão?

  • O Cineclube do Porto acolheu em Dezembro de 1967 um conjunto de jovens cineastas que procurava encontrar o seu lugar no plateau da Sétima Arte. A Gulbenkian patrocinou-os e abriu-lhes um novo caminho.