Adeus, Manoel
Se qualquer morte é sempre uma perda e, mesmo quando podia ser expectável por diversos motivos, ainda assim é muitas vezes um choque, o desaparecimento de Manoel de Oliveira é uma perda irreparável, daquelas que deixam um vazio imenso.

Se qualquer morte é sempre uma perda e, mesmo quando podia ser expectável por diversos motivos, ainda assim é muitas vezes um choque, o desaparecimento de Manoel de Oliveira é uma perda irreparável, daquelas que deixam um vazio imenso.
Durou 106 anos, filmou até aos 105, praticamente até ao fim, mesmo se achou não ter tido o tempo suficiente para concretizar todos os seus projectos. Manoel de Oliveira morreu na manhã desta quinta-feira, na sua casa na Foz, no Porto.
Oliveira dizia muitas vezes, comentando a sua longevidade, que não havia “mérito nenhum em fazer anos”, era simples acaso do destino.