O ano correu muito bem a...

Sobrinho Simões, o cientista que não presta atenção aos prémios

Foi considerado o patologista mais influente do mundo pelos seus pares.

Manuel Sobrinho Simões Fernando Veludo/NFactos

O ânimo não o impede, contudo, de manter um sentido crítico sobre o que pode vir a ser o futuro próximo da ciência em Portugal. O sector é, para Sobrinho Simões, indissociável do ensino superior, para o qual a tutela já deu sinais de não haver condições para aumentar o financiamento público nos tempos mais próximos. Além disso, o país continua a ser capaz de formar doutorandos e doutorados “muito bons”, mas as empresas “absorvem pouca massa cinzenta”. Restam, por isso, pouco mais do que as universidades como estruturas com capacidade para aproveitar o conhecimento destas pessoas. O que cria um bloqueio. Por isso avisa que, “se o ensino superior se continuar a atrofiar, vamos perder ainda mais cérebros”.

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